📙 Mudanças expressivas no mercado mundial provenientes da abertura econômica estabeleceram uma concorrência mais acirrada em que o aumento da produtividade e a qualidade dos produtos ofertados passaram a ser considerados fatores primordiais para garantirem uma oferta continuada com bom preço, aliado às questões sociais e ecológicas. Para tal, a rápida modernização do setor agrícola, decorrente dos incentivos tecnológicos, baseados num pacote intensivo de capital e energia, fatores que atualmente são escassos. Assim, o ganho tecnológico, na área de pós-colheita do café, advindo das pesquisas, aliado ao desenvolvimento de novas tecnologias e processos mais eficientes e de simples utilização, juntamente com sistemas de menor custo e maior eficiência de secagem e armazenagem têm permitido um salto de qualidade do produto, o que tem valorizado o café no concorrido mercado nacional e internacional. As racionalizações do uso da energia e dos impactos ambientais das práticas e tecnologias geradas são também desafios a serem vencidos, para se alcançar a qualidade, a sustentabilidade e a competitividade do café brasileiro.